Há tanto não escrevo nada do que costuma escrever. Onde está aquela fagulha que acendia em minha cabeça e me impulsionava? Agora nem o vento me ajuda. E como tem ventado. Talvez tudo que ele tenha feito foi levado para longe, por ele mesmo. E minha inspiração foi junto.
sábado, 23 de outubro de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
há dois anos
eu tenho uma mania um tanto quanto estranha. eu pego um caderno qualquer e um lápis. e escrevo. escrevo sem parar para pensar. simplesmente escrevo. alguma coisa que faça sentido. alguma coisa que não possua sentido algum. escrevo até que nenhuma palavra venha a minha mente. e depois eu arranco a folha do caderno. leio o que eu escrevi, dobro o papel e guardo. esqueço desse texto, até alguns meses depois arrumar meu quarto, achar o papel cheio de poeira, ler... e rasgar. jogar fora. eu nem entendo o quê eu escrevi. mas algumas vezes eu acho o papel e quando eu leio, eu lembro. lembro de quando escrevi. do porquê eu escrevi. e talvez eu ache que aquele texto seja digno de ser lido, ou de, pelo menos, não ser esquecido. então eu posto aqui. pode ter sido postado hoje, mas foi escrito há algum tempo, representa algo passado. algo há muito tempo ocorrido. há dois anos, quem sabe?
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Tudo o que você precisa
Pegue uma caneta. Pegue um pedaço de papel. Isso é tudo o que você precisa. Isso é tudo o que você precisa para sobreviver aqui. Sozinho. Você se sente assim. Talvez isso seja verdade. Você está sozinho. Aonde você está? Você sabe? Quem está aí com você? Tem alguém aí? Você pode ouvir vozes, você pode ver as pessoas. Mas você está sozinho. Não tem ninguém com você. Você está sozinho. Então, o quê você faz? Você pega uma caneta. Você pega um pedaço de papel. Essas coisas são tudo o que você precisa. Você pega a sua caneta, e o seu pedaço de papel. E você escreve tudo o que você pensa, tudo o que você sente. Está tudo lá. Tudo. Em um pedaço de papel. Você fecha os seus olhos. Você sente o que você escreveu. Porque está lá. É a única coisa que você tem. O que você sabe. O que você sente. Você olha para a sua letra. Está diferente. E você percebe. Você está diferente. Você descobriu que você tem tudo o que você precisa. Você tem uma caneta. Você tem um pedaço de papel. E você tem um estória dentro da sua cabeça. É tudo. Então deixe fluir, escreva, sinta. É tudo o que você tem. É tudo o que você precisa.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Caderno de estudante
Eu e a minha estranha obsessão em escrever. Pegue meu caderno e passe as páginas. No meio de anotações de Teoria das Relações Internacionais, Macroeconomia e Sociologia podem ser encontrados textos soltos. Histórias desconexas, contos sobre uma garota e pedaços de um livro que vem sendo escrito há quatro anos, e nunca é finalizado. Textos escritos, mas nunca lidos, a não ser pela própria autora. Textos sem sentido ou direção. Simplesmente perdidos no meio de um caderno de estudante. É onde devem ficar? Não merecem ser lidos? Alguns. Histórias desconexas não fazem sentido, tão subjetivas, entendimento reduzido. Nem eu mesma posso estar certa do que eu escrevo em tais histórias. Melhor chamá-las de 'estórias'. Cenários criados em minha mente. Desconexas. Os contos não são contos, são pequenos textos, e alguns são reproduzidos nesse blog. Os pedaços soltos do livro se juntam aos poucos, conectam-se. Um dia estarão impressos e poderão ser lidos. Um dia coisas que somente eu entendo farão sentido para alguns, e saberão o porquê de eu mencionar o vento. Enquanto esse dia não chega, eu continuo com a minha estranha obsessão em escrever, reproduzida no meio de um caderno de estudante.
terça-feira, 13 de abril de 2010
(in)certeza
o que você sabe ? o que você conhece ? quais são as suas certezas ? perguntas, perguntas. que você faz a si mesmo. incertezas. sim. são incertezas. não há uma vida sem incertezas. quem pode ter certeza sobre tudo ? sobre a vida, sobre a morte ? não temos certeza quanto a nós mesmos, quem dirá quanto a outros. alguns podem dizer que possuem plena certeza sobre tudo de sua vida, afinal, são eles que a vivem. mas se parassem por um segundo e pensassem, incertezas poderiam surgir.
se alguém, um ser-humano, mortal, possuísse a certeza sobre tudo, seus problemas estariam resolvidos. talvez fosse possível ajudar os outros. melhorar as coisas.
se eu tivesse certeza sobre tudo...
se eu tivesse certeza que toda vez que eu fosse fazer o download do 3x16, algum problema surgiria, e eu perderia o download, eu já teria desistido de baixar esse episódio. mas eu não tenho. e nesse caso, a incerteza se torna esperança. eu sei. é um exemplo bobo. mas é um exemplo simples.
quando você não tem certeza de algo, tudo que você pode fazer é esperar. é ter esperança. talvez seja por isso que sejamos tão cheios de incertezas.
eu não tenho certeza que esse texto faz algum sentido, para você ou para qualquer um que venha a lê-lo, mas eu escrevo mesmo assim, com a esperança de que alguém possa me compreender.
se alguém, um ser-humano, mortal, possuísse a certeza sobre tudo, seus problemas estariam resolvidos. talvez fosse possível ajudar os outros. melhorar as coisas.
se eu tivesse certeza sobre tudo...
se eu tivesse certeza que toda vez que eu fosse fazer o download do 3x16, algum problema surgiria, e eu perderia o download, eu já teria desistido de baixar esse episódio. mas eu não tenho. e nesse caso, a incerteza se torna esperança. eu sei. é um exemplo bobo. mas é um exemplo simples.
quando você não tem certeza de algo, tudo que você pode fazer é esperar. é ter esperança. talvez seja por isso que sejamos tão cheios de incertezas.
eu não tenho certeza que esse texto faz algum sentido, para você ou para qualquer um que venha a lê-lo, mas eu escrevo mesmo assim, com a esperança de que alguém possa me compreender.
domingo, 11 de abril de 2010
saudades
não há palavras para exprimir o que eu sinto. não em inglês. nem em francês. ou alemão. nem mesmo em espanhol. existe o verbo sentir falta de. em todas essas línguas. mas não é o suficiente. não é a expressão certa. i miss you. tu me manques. ich vermisse dich. te echo de menos. eu sinto a sua falta. não. não é isso que eu sinto. não é o sentimento de falta. pois nada me falta. eu não perdi nada. além do tempo. certo, tudo o que eu tenho são lembranças. pura nostalgia. ou mais que isso. é algo que aconteceu, algo que não vai acontecer de novo. são dias que vivi, e que agora são simples lembranças.
eu procuro uma palavra para expressar isso. e só consigo achar essa palavra na língua portuguesa. essa palavra é saudade.
eu procuro uma palavra para expressar isso. e só consigo achar essa palavra na língua portuguesa. essa palavra é saudade.
sábado, 10 de abril de 2010
tales about a girl
sometimes you think you are able to understand everything that is around you. oh, i am afraid to tell you that you are wrong. you can't look trough me as you look through a looking glass. my life is not an open book, you can't read it. but maybe some tales are meant to be readed. tales about a girl. i will be back soon.
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