quarta-feira, 14 de abril de 2010

Caderno de estudante

Eu e a minha estranha obsessão em escrever. Pegue meu caderno e passe as páginas. No meio de anotações de Teoria das Relações Internacionais, Macroeconomia e Sociologia podem ser encontrados textos soltos. Histórias desconexas, contos sobre uma garota e pedaços de um livro que vem sendo escrito há quatro anos, e nunca é finalizado. Textos escritos, mas nunca lidos, a não ser pela própria autora. Textos sem sentido ou direção. Simplesmente perdidos no meio de um caderno de estudante. É onde devem ficar? Não merecem ser lidos? Alguns. Histórias desconexas não fazem sentido, tão subjetivas, entendimento reduzido. Nem eu mesma posso estar certa do que eu escrevo em tais histórias. Melhor chamá-las de 'estórias'. Cenários criados em minha mente. Desconexas. Os contos não são contos, são pequenos textos, e alguns são reproduzidos nesse blog. Os pedaços soltos do livro se juntam aos poucos, conectam-se. Um dia estarão impressos e poderão ser lidos. Um dia coisas que somente eu entendo farão sentido para alguns, e saberão o porquê de eu mencionar o vento. Enquanto esse dia não chega, eu continuo com a minha estranha obsessão em escrever, reproduzida no meio de um caderno de estudante.

terça-feira, 13 de abril de 2010

(in)certeza

o que você sabe ? o que você conhece ? quais são as suas certezas ? perguntas, perguntas. que você faz a si mesmo. incertezas. sim. são incertezas. não há uma vida sem incertezas. quem pode ter certeza sobre tudo ? sobre a vida, sobre a morte ? não temos certeza quanto a nós mesmos, quem dirá quanto a outros. alguns podem dizer que possuem plena certeza sobre tudo de sua vida, afinal, são eles que a vivem. mas se parassem por um segundo e pensassem, incertezas poderiam surgir.
se alguém, um ser-humano, mortal, possuísse a certeza sobre tudo, seus problemas estariam resolvidos. talvez fosse possível ajudar os outros. melhorar as coisas.
se eu tivesse certeza sobre tudo...
se eu tivesse certeza que toda vez que eu fosse fazer o download do 3x16, algum problema surgiria, e eu perderia o download, eu já teria desistido de baixar esse episódio. mas eu não tenho. e nesse caso, a incerteza se torna esperança. eu sei. é um exemplo bobo. mas é um exemplo simples.
quando você não tem certeza de algo, tudo que você pode fazer é esperar. é ter esperança. talvez seja por isso que sejamos tão cheios de incertezas.
eu não tenho certeza que esse texto faz algum sentido, para você ou para qualquer um que venha a lê-lo, mas eu escrevo mesmo assim, com a esperança de que alguém possa me compreender.

domingo, 11 de abril de 2010

saudades

não há palavras para exprimir o que eu sinto. não em inglês. nem em francês. ou alemão. nem mesmo em espanhol. existe o verbo sentir falta de. em todas essas línguas. mas não é o suficiente. não é a expressão certa. i miss you. tu me manques. ich vermisse dich. te echo de menos. eu sinto a sua falta. não. não é isso que eu sinto. não é o sentimento de falta. pois nada me falta. eu não perdi nada. além do tempo. certo, tudo o que eu tenho são lembranças. pura nostalgia. ou mais que isso. é algo que aconteceu, algo que não vai acontecer de novo. são dias que vivi, e que agora são simples lembranças.
eu procuro uma palavra para expressar isso. e só consigo achar essa palavra na língua portuguesa. essa palavra é saudade.

sábado, 10 de abril de 2010

tales about a girl

sometimes you think you are able to understand everything that is around you. oh, i am afraid to tell you that you are wrong. you can't look trough me as you look through a looking glass. my life is not an open book, you can't read it. but maybe some tales are meant to be readed. tales about a girl. i will be back soon.